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O rio que desceu a Paulista já mudou o país

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

O que era verdade no Brasil até sábado, deixou de sê-lo a partir de domingo.

Um banho de rua a renovou a agenda da nação.

O levante de 100 mil pessoas contra o golpe desautorizou a soberba conservadora e sacudiu a letargia de setores progressistas.

Gigantesca no tamanho, ampla na pluralidade e democrática nas bandeiras, a mobilização que tomou conta de São Paulo depois de o governo ter tentado proibi-la, reafirmou a experiência social: nas encruzilhadas da história, os fatos caminham à frente das ideias.

Hoje, a ‘naturalização’ do golpe na mídia cedeu lugar à discussão de uma viabilidade difícil, vinculada ao êxito improvável de um leque de medidas antissociais postas em xeque pela rua.

O protesto mudou o país pautado pela mídia, reordenou fatos, naufragou versões, lavou a poeira da prostração, desmentiu a correlação de forças pró-golpe, inoculada pelo colunismo isento.

Da avenida icônica do capitalismo brasileiro, a correnteza percorreu cinco quilômetros até o estuário popular do Largo da Batata, na zona oeste da capital, onde o terror uniformizado do PSDB de São Paulo tentou substituir a política por porrada.

Perdeu duplamente, como polícia e como política.

A estética de uma tropa de ocupação esmagando o anseio democrático pacífico informa melhor sobre a natureza de quem governa do que o incansável jogral do poder e da mídia.

O chanceler Serra terá dificuldades crescentes na escalada que se prenuncia para convencer de que não é o punho de renda de uma usurpação violenta do poder.

A desmenti-lo emerge a força de novas narrativas que saíram da rua para redesenhar a percepção interna e internacional do país,

Quais?

Em primeiro lugar, a que desmentiu o divisor de águas mais geral, que dava o jogo como decidido.

Não está.

O golpe de mão de 61 senadores que se avocaram mudar o pacto da sociedade sem consulta-la não resolveu, antes agravou os conflitos da delicada transição de desenvolvimento vivida pelo Brasil.

Parte expressiva da sociedade recusa a tutela não solicitada.

Em segundo lugar, o caudal de domingo esfarelou a tese conservadora de que ‘apenas’ simpatizantes do PT e de Dilma não aceitariam ‘a solução constitucional’ cometida no dia 31 de agosto;

Definitivamente, é maior que isso.

A indignação que verteu para ruas e avenidas no domingo, drenou geografias sociais e políticas bem mais amplas: mais para máxi do que para o ‘míni’, do chanceler; mais para os cem mil, do que para os ‘40 vândalos’, do presidente usurpador.

O erro conservador não se limita ao cálculo das proporções.

A terceira revelação trazida pelas águas da história toca um ponto crucial.

A reportagem de Carta Maior tem chamado a atenção para ele, um fenômeno silencioso mas progressivo nas manifestações contra o impeachment: o afluxo de extratos de classe média mais estabelecidos e de meia idade para a rua.

Neste domingo, o que era silencioso ganhou voz e peso de um protagonista tão marcante quanto a presença da juventude e das forças populares que tomaram a Paulista.

E isso não é pouco.

Na verdade, é muito.

Significa que a régua de corte da rejeição à ruptura constitucional de 31 de agosto subiu as escadarias da pirâmide de renda e refletiu o teto de tolerância de um segmento formador da opinião pública.

Gente que ainda lê e assina jornais, por exemplo, vazou seu inconformismo para a rua, entre outras razões, talvez, porque os jornais que lê, assina ou assiste já não contemplam mais suas convicções democráticas.

Era preciso leva-las diretamente ao asfalto.

E eles deram o passo para além da hesitação do conforto e da cautela.

Há desdobramentos dentro disso e eles remetem ao passo seguinte da luta contra o golpe.

O rio da história que desaguou no Largo da Batata, sugestivamente, não defendia esse ou aquele partido, essa ou aquela liderança política.

Nos cinco quilômetros de percurso do planalto à várzea do Pinheiros, gentilmente assombrados pela cavalaria motorizada de Alckmin em arranques valquirianos, não se ouviu outra palavra de ordem, exceto uma causa.

A mais devastadora de todas à sobrevivência de um golpe de Estado: o clamor por eleições diretas.

Quarta novidade derivada dessa: a largueza desse jorro encorpa e dá pertinência histórica à proposta do ex-presidente Lula, apresentada dois dias antes da manifestação, na reunião do Diretório Nacional do PT.

Qual seja, opor ao golpe uma Frente Ampla à moda uruguaia, que comporta partidos, centrais, movimentos, personalidades, intelectuais, juristas e artistas de todos os matizes e colorações progressistas e democráticas da sociedade.

Entenda-se por isso que a maior liderança política do país e principal esteio do PT não reivindica a direção da resistência ao golpe. Propõe-se a participar dela em regime colegiado com outras forças credenciadas pela rua e pelo mandato da trajetória e da biografia.

Finalmente, mas não por último: a consolidação e a expansão desse escudo dificultará, sobremaneira, a promessa do golpe ao mercado de curar os desequilíbrios fiscais - a ‘gastança petista - agravando desequilíbrios sociais e humanos que compõem a secular desigualdade brasileira.

O noticiário das últimas horas está cravejado de recuos, dúvidas e sinais de defecção ‘da base’ em relação à agenda de arrocho, vendida até domingo como a salvação da lavoura nacional.

A dissipação coloca Temer num corner entre a sobrevivência política da sua ‘base’ e a ganância imediatista do mercado.

Esse garrote tem um calendário apertado de ajuste das tarraxas.

A escória parlamentar que ‘legitimou’ o assalto ao poder em aliança com a mídia, o dinheiro e o judiciário é o flanco mais imediatamente exposto dos quatro.

Primeiro, nas eleições municipais de outubro próximo; e, em 2018, em um sortido cardápio de escrutínios para presidente, governadores, senadores e deputados.

Aceitará ir para a linha de frente do matadouro, decepar direitos e escalpelar conquistas, como exigem o PSDB e a mídia - que condicionam o apoio à entrega do serviço, e o mercado financeiro, que ameaça revogar o único lastro do governo, a ‘melhora’ das expectativas?

O rio que desceu a Paulista corroeu e continuará a erodir os barrancos dessas margens frágeis.

O conflito entre a rua e a agenda da qual o golpe é refém é inconciliável.

O governo-abutre não reserva qualquer espaço à principal tarefa do desenvolvimento, que é justamente civilizar o mercado pela universalização de direitos, como aspira a cidadania brasileira.

O que se preconiza é de uma violência inexcedível em regime democrático e muito provavelmente incompatível com ele.

Uma esmagadora engrenagem foi acionada para tomar de volta tudo aquilo que transgrediu os limites da democracia formal, e que o ciclo iniciado em 2003, com as limitações sabidas, exacerbou em um resgate social inconcluso, mas transgressivo para a tolerância secular da plutocracia.

Um paradigma de eficiência feito de desigualdade ascendente, incompatível com a Constituição Cidadã de 1988, é a panaceia vendida agora como fatalidade à nação.

O que se ameaça é regredir aquém do ciclo da redemocratização, que contestou a eficiência econômica construída à base de ditadura, tortura e censura.

Talvez tenha sido aí que se rompeu o limite do tolerável para a classe média não petista, crítica - e até muito crítica - dos erros recentes do PT.

Mas que deixaria a condição de indiferença quando ficou claro que o legado da geração que - direta ou indiretamente - devotou a juventude à luta contra a ditadura, atravessou a idade adulta na campanha das Diretas-já e não aceita viver em um país aquém das estacas fincadas ali, estava sendo triturado em nome de uma restauração tardia, anacrônica e globalmente contestada da agenda neoliberal dos anos 90.

Esse sentimento ecumênico dá à bandeira da Frente Ampla o requisito de um protagonista social que a conduza.

A semente que está na rua já venceu a prostração, a indiferença e o conforto das delegações e desabafos digitais.

Cada vez mais, cobrará coerência organizativa em todas as instâncias democráticas, a partir de agora.

A das eleições municipais, inclusive.

A inércia ainda suscita cenas como a do recente debate entre candidatos a prefeito de São Paulo, quando Erundina e Haddad realçaram mais as divergências - justas, respeitáveis - do que a premente e delicada convergência que estão desafiados a ajudar a construir.

A inércia é compreensível.

Mas a ficha precisa cair.

A determinação central da vida brasileira mudou.

Passa da hora de o campo progressista superar sectarismos e prioridades corporativas para enxergar a floresta além da clareira particular de cada projeto secundário.

Forças incontroláveis buscam atrelar destino da nação a uma disjuntiva em que, para vencerem, a sociedade terá que ceder a cidadania, renegar o passado, renunciar ao futuro, divorciar-se da esperança.

Acontecerá se o escudo progressista piscar e se dividir.

O interregno neoliberal implantado pelo PSDB nos anos 90 foi um ensaio disso. Só possível dissimulado na catártica operação de guerra de um país unido contra a hiperinflação.

Nunca mais as urnas endossaram o lacto-purga da panaceia mercadista.

Derrotada em 2002, 2006, 2010 e 2014, a nova oportunidade só se apresentou agora – ainda assim para um golpe, a salvo das urnas.

Embala-a nada menos que a nitroglicerina acumulada pela sobreposição de um ciclo de desenvolvimento que se esgotou, associado a uma crise mundial capitalista, que se arrasta há oito anos.

O prazo de capacitação para uma alternativa democrática é exíguo.

Mas ganhou seu protagonista encorajador nas manifestações do último fim de semana.

A Frente Ampla é o ponto de fusão disso. Seu desafio agora é dar ao ‘rio de domingo’ a vazão transformadora que magnetize a repactuação do país e negocie a retomada do desenvolvimento justo, ansiado pela maioria da sociedade.

Temer quer acabar com FAT, que paga seguro-desemprego

Da Central Única dos Trabalhadores (CUT):

O governo ilegítimo de Temer já anunciou publicamente que quer mexer nas regras de financiamento do FAT. Pela PEC (Proposta de Emenda Constitucional), ainda não enviada ao Congresso, Temer defende o fim do repasse de 40% das verbas do Fundo para o BNDES. 

A proposta determina também a desvinculação do PIS/Pasep, principal fonte de recursos do FAT, para ser usado em outras finalidades. Esta mudança vai inviabilizar o pagamento do abono salarial.

Por fim, as medidas, na prática, vão acabar com o dinheiro usado para pagar o seguro-desemprego. As medidas propostas pretendem canalizar essa dinheiro para pagar outras despesas.

“Isso é grave, é dramático. O FAT vai acabar em pouco tempo caso a proposta seja aceita”, informa o secretário nacional de Finanças e Administração da CUT, Quintino Severo. Quintino é o conselheiro da Central no Conselho Deliberativo do Fundo (Codefat).

BNDES
Pela lei que criou o FAT, em 1990, 40% dos recursos são emprestados para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Esse dinheiro é atualizado mensalmente pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), e esse excedente é repassado regularmente para o FAT. 

O montante dos recursos continua pertencendo ao FAT, e nas mãos do BNDES é aplicado em programas de infraestrutura e em financiamentos para empresas. “Trata-se, portanto, de uma finalidade que gera emprego e renda”, avalia Quintino. “Isso vai desaparecer”.

Abono salarial
O abono é pago anualmente a trabalhadores de baixa renda e para parte do contingente de desempregados que puder comprovar um determinado tempo de registro em carteira. “Este ano, a previsão é de que o pagamento do abono vai injetar na economia algo em torno de R$ 17 a 20 bilhões na economia”, informa Quintino. Ano que vem, caso esta proposta do Temer tenha espaço, isso acaba.

“Claro que o governo ilegítimo não vai dizer isso, mas na prática é o fim do FAT”, insiste o dirigente da CUT. “Eles vão pegar um patrimônio dos trabalhadores e usar para ajuste fiscal, aliviando a carga para a elite”.

Outra finalidade do FAT é financiar o Sistema Nacional de Emprego (Sine), que inclui as (CATs) centrais de trabalho e renda, sob administração das prefeituras, onde são oferecidos empregos abertos pela iniciativa privada e poder público. O Sine também oferece cursos de qualificação.

A CUT promete resistir à iniciativa, seja em sua participação no Codefat, nas manifestações organizadas pelo “Fora Temer” e na pressão sobre o Congresso.

As explicações ridículas de Lewandowski sobre a omissão do STF.

 Por Paulo Nogueira

De onde menos se espera é que não sai nada mesmo: Lewandowski
De onde menos se espera é que não sai nada mesmo: Lewandowski
Não esperem nada do Supremo.
Foi em essência esta a mensagem que vinte parlamentares progressistas ouviram de Ricardo Lewandowski, presidente do STF, num encontro ocorrido nesta terça.
Com alguma esperança, eles levaram a Lewandowski uma lista de razões pelas quais Eduardo Cunha deveria ser afastado de suas funções de presidente de Câmara.
Entraram na conversa com alguma esperança de ganhar algumas luzes de Lewandowski. Algum calor. Receberam sombras e jatos de frio siberiano, tudo isso na linguagem empolada dos eminentes ministros do Supremo.
Lewandowski disse a eles que o STF é “garantista”. Não. Não é garantista no sentido de impedir que um corrupto sem qualquer escrúpulo faça horrores para destruir a democracia. Não é garantista para proteger o voto de mais de 54 milhões de brasileiros.
É garantista, nas atuais circunstâncias, na seguinte acepção: deixar que Eduardo Cunha faça o que quiser. Está incluído aí dar um jeito para ser aprovado na Câmara o aumento do Judiciário.
Lewandowski usou também na conversa uma expressão em latim que, na prática, significa lavar as mãos.
O caso é interna corporis, afirmou. É uma questão interna da Câmara. Isso quer dizer que Cunha pode fazer o que quiser, porque o Judiciário não se mete em política.
Um dos presentes à conversa definiu com precisão essa fala. “Ele deve estar pensando que somos idiotas.” Sim. É acintoso falar que a Justiça não se mete nas questões políticas quando um juiz como Gilmar Mendes usa a toga para fazer militância política fantasiado de magistrado. Ou quando um procurador geral diz, sem prova nenhuma, que Dilma devia saber do Petrolão.
Lewandowski desprezou as evidências esmagadoras contra Eduardo Cunha. “O papel aceita tudo”, afirmou.
Ora, ora, ora.
E as contas secretas provadas pelas autoridades suíças? Está tudo documentado. Foi entregue de bandeja para as autoridades brasileiras.
E o perjúrio – mentira criminosa – de Cunha ao dizer sob juramento na Câmara, antes que os suíços o desmascarassem, que não tinha conta nenhuma no exterior?
E a expressão que Cunha utilizou, acuado, para tentar justificar as contas que deveriam levá-lo à cadeia: usufrutuário?
Não é apenas o papel que aceita tudo. A covardia aceita ainda mais. Ou a omissão. Ou a conivência. É difícil saber onde se encaixa a atitude do STF perante Cunha: covardia, omissão ou conivência. Pode ser também uma mistura das três coisas.
Lewandowski deu uma esmola, uma espórtula, uma migalha aos parlamentares que conversaram com ele: elogiou sua postura cidadã. E disse que vai levar o documento que lhe foi passado ao relator do caso Cunha no STF: Teori, o gatilho mais lento do planeta. Das cinzas para as cinzas, portanto. Ainda em 2015 Teori recebeu da Procuradoria Geral um documento que pedia o afastamento de Cunha.
Nada fez, e nem seus colegas. O STF sequer se pronunciou sobre a qualidade das acusações do procurador. Nos últimos dias, com o país em chamas, os juízes encontraram tempo para deliberar sobre pipocas no cinema.
É um circo. O golpe é um grande circo. Você teve o circo da Câmara. Agora tem o circo do Senado. E como garantista de ambos há o circo do Supremo, no qual os palhaços usam capas e se escondem por trás de latinismos como interna corporis.
(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).
Paulo Nogueira
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Previdência superavitária não precisa de idade mínima


25/04/2016 Escrito por: ANAPAR
A Previdência Social brasileira não precisa de reforma nem de idade mínima. É um sistema superavitário, com plenas condições de garantir a seguridade social para dezenas de milhões de cidadãos brasileiros.

Vamos contestar duas grandes mentiras propagadas por quem defende reformar a previdência e reduzir direitos dos trabalhadores: o déficit previdenciário e a necessidade de se estabelecer idade mínima para aposentadoria.

Seguridade social é superavitária – Ao contrário do que afirmam os defensores da reforma, a seguridade social brasileira é superavitária. Em 2014, sobraram mais de R$ 30 milhões, conforme demonstram os dados do Orçamento da União.

A seguridade social é o sistema público de proteção aos cidadãos brasileiros. É composta pelos benefícios do Regime Geral da Previdência Social (RGPS) e de assistência social, programas de transferência de renda como Bolsa Família, seguro desemprego e serviços públicos de saúde – o SUS, em parte custeado pela União. Estes serviços consumiram R$ 632 bilhões do orçamento público federal em 2014.

Os impostos vinculados à seguridade social são as contribuições do trabalhador sobre os seus salários, do empregador sobre a folha de pagamento ou sobre o faturamento, além dos outros tributos recolhidos das empresas para financiá-la: Cofins, PIS/PASEP e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). A soma destes tributos foi de R$ 665 bilhões em 2014.

Portanto, a seguridade social é superavitária. Não há necessidade de reformar a Previdência.
Idade mínima é desnecessária> – A segunda grande falácia de quem defende a reforma da previdência é a dita necessidade de exigir idade mínima para aposentadoria.

Segundo dados do Ministério do Trabalho e da Previdência Social, em outubro de 2015 apenas 29,5% dos beneficiários estavam aposentados por tempo de contribuição. Outros 53% haviam se aposentado por idade (65 anos para o homem e 60 para a mulher) e 17,5%, por invalidez.

Na prática, já existe idade mínima para a maioria que se aposenta por idade por não terem completado o tempo integral de contribuição, depois de permanecer boa parte da vida laboral sem registro em carteira, fazendo bico, trabalhando por conta própria na economia informal ou desempregado.

Dentre os 29,5% que completam o tempo de contribuição exigido, a idade de aposentadoria cresce espontaneamente. Desde a criação do fator previdenciário em 1998, a idade média de aposentadoria deste grupo aumentou. Entre as mulheres, passou de 50,2 anos em 1999 para 52 em 2012. Entre os homens, de 52,4 para 55 anos no mesmo período.

Não faz sentido estabelecer idade mínima, se esta vem aumentando gradativamente ao longo dos anos, inclusive por indução do fator previdenciário.
Fórmula 85/95 deve retardar aposentadoria – A Fórmula 85/95, criada em 2015, deve retardar ainda mais as aposentadorias. Muitos segurados completarão seu tempo de contribuição, mas aguardarão até atingir a soma 85 ou 95, conforme se trate de mulher ou de homem, para fugir da incidência do fato previdenciário e melhorar seu benefício.

Com base nestes fatores, defendemos que a reforma necessária e urgente é melhorar a assistência à saúde e garantir benefícios previdenciários mais dignos para milhões de trabalhadores brasileiros.

OS CAPANGAS E OS MANDANTES­



Esqueçam Sergio Moro, ele não vem ao cas­o. Sergio Moro não faz nada que não lhe ­seja determinado. Sergio Moro é só o cap­anga. Seu papel é o do matador de alugue­l. É ele quem dispara a arma, sem dó nem­ remorso, como só e acontece com os pist­oleiros de aluguel. O mandante é outro. ­Nos crimes de encomenda, o mandante é se­mpre o mais oculto, é aquele que não pod­e aparecer ou o que tem que manter a aur­a de inocência e alheamento dos fatos.
Não, tampouco o procurador Geral é manda­nte de nada, é só outro executor do mand­ante. O procurador não pode nada se o en­te maior não permitir. Assim como Moro n­ão pode nada se esse ente não consentir.­ O mandante, ao que tudo indica, é ningu­ém menos que ela, a Suprema Corte. Pode ­até não ser, porém não há ninguém com as­ mãos mais ensanguentadas que o STF.
Nenhum juiz de primeira instância fez e ­continua fazendo o que Sergio Moro faz s­em o beneplácito das instâncias superior­es, em especial daquela que se diz a Gua­rdiã da Constituição. Ao primeiro sinal ­de prisão ilegal, o STF deveria ter se pronunciado e mandado soltar quem estives­se sofrendo ilegalidades, fazendo assim ­prevalecer o que vai escrito em sua supo­sta protegida. Mas não: o Supremo coadun­a, coonesta, corrobora e, como se vê ago­ra, lava as mãos e olha pro outro lado. ­Se mantém de costas enquanto a Cidadania­, os Direitos Fundamentais e a própria D­emocracia são, sistemática e ininterrupt­amente violentados. Só faltam assoviar e­ sair de perto com as mãos cruzadas nas ­costas...
O STF tem seu cão raivoso solto e causan­do estragos, porém não dá o menor sinal ­de que o quer na coleira. Seus matadores­ estão à solta e têm uma missão a cumpri­r. Moro e Janot são só os capangas. O No­me do Golpe é SUPREMA CORTE, como foi em­ Honduras e como foi no Paraguai. Zelaia­ e Lugo que o digam.
Se temos que personificar o Golpe, então­ que o chamemos de Teori Zavascki. Não, ­não é Gilmar, o helminto do PSDB na cort­e, nem tampouco Joaquim, o Silvério do m­ensalão; muito menos Fux, aquele que pre­cisa de provas da inocência de todos, me­nos ainda Rosa Weber, aquela contra-pare­nte de Aécio que condena sem provas, por­que seu assessor Moro(!) assegurou que, ­pela literatura, pode-se tudo; erra tamb­ém quem pensa nas indiretas de Carmen, q­ue decretou a vitória do escárnio sobre ­o cinismo, só pra atingir certo partido.­ Todos esses têm sim, a marca indelével ­do golpe em suas togas. Porém são nódoas­ antigas, já de todos sabidas. O que vai­ em andamento, contudo, é novo e se cham­a Teori Zavaski (afora as mãos trêmulas ­e pernas bambas de Fachin). E o que o fa­z ser o novo, não é seu tempo de Corte e­ sim seu perfil no desenrolar do golpe. ­Discreto, ao contrário de Mendes, tranqu­ilo, ao contrário de Joaquim e aparentem­ente inabalável, diferentemente de todos­ os outros. É o golpe Low Profile.
Marcelo Odebrecht, como tantos outros, s­ofrem privação de direitos na cadeia e T­eori nem se mexe, a não ser para coonest­ar o absurdo e fortalecer a ilegalidade.­ Soltar quem não poderia estar preso, co­ibir abusos, desfazer shows midiáticos e­m nome de uma suposta justiça, seria tra­zer a verdadeira justiça para a Lava Jat­o e assim desarmar qualquer tentativa de­ golpe. Mas o que faz, ou fez, Zavascki ­pra trazer a normalidade ao país?
Duas ou três canetadas e Teori poria o B­rasil de volta nos trilhos. Mas o que se­ vê? Com exceção de Marco Aurélio, vemos­ todo o STF, juntamente com Zavaski, ass­oviando e olhando pro outro lado, enquan­to pisam no sangue que se esvai dos just­içados pelos capangas Moro e Janot.
Esqueçam Moro. Esqueçam Janot. Tudo só o­corre porque Teori Zavascki permite. Tud­o só teria solução se Teori Zavascki res­olvesse atuar como Juiz de uma Suprema C­orte que se respeita.
Esqueçam Moro. Teori Zavascki é o nome!­

TG Meirelles 
  Advogado

Eles vão por a mão nas nossas reservas internacionais!



Prestem atenção!


Eles vão atacar as reservas internacionais (cerca de 400 bilhões de dólares) com a desculpa de salvar o país. Têm 367 picaretas à sua disposição!

Agora entendi a reunião de Armínio, Aécio e Temer.



Armínio - falava mal do Brasil mundo afora.

Aécio - não se conformou com a perda da eleição e infernizou o governo, apoiado pela mídia.

Temer - O Capitão do Golpe.



O Três formaram a ALIANÇA DO GOLPE.

Precisavam barrar DILMA, principalmente porque a recuperação econômica é certa. 

Aí eles não poderiam permitir o retorno de LULA.


Vejam as propostas do Capitão do Golpe:

UMA PONTE PARA O FUTURO
APOSENTADORIA
O documento prega a ampliação da idade mínima para a aposentadoria, com 65 anos para os homens e 60 anos para as mulheres. Pela proposta, os outros direitos adquiridos seriam mantidos.
JUROS
A redução dos juros é uma das bandeiras defendida no programa de Temer. “Juros tão altos diminuem nossa capacidade de crescer, afetam o nível dos investimentos produtivos e realizam uma perversa distribuição de renda”, diz o documento.

CONTAS DO GOVERNO
Na opinião dos economistas que elaboraram o texto, o ajuste fiscal deverá levar a um crescimento econômico.

BANCO CENTRAL
Redução do poder do Banco Central. O documento diz que é preciso “repensar seriamente as operações de swap cambial”(contrato financeiro entre o Banco Central e os outros Bancos). “Na verdade é preciso questionar se é justo que uma instituição não eletiva tenha este tipo de poder, sem nenhum controle institucional”, diz o texto.

PROGRAMAS ESTATAIS
A cada ano todos os programas estatais serão avaliados por um comitê independente, que poderá sugerir a continuação ou o fim do programa, de acordo com os seus custos e benefícios.

ÁREA TRABALHISTA
Permite que as convenções coletivas prevaleçam sobre as normas legais, salvo quanto aos direitos básicos.

SETOR PRIVADO
Maior participação. “Temos que viabilizar a participação mais efetiva e predominante do setor privado na construção e operação de infraestrutura, em modelos de negócio que respeitem a lógica das decisões econômicas privadas, sem intervenções que distorçam os incentivos de mercado, inclusive respeitando o realismo tarifário”, diz o documento com as linhas gerais do plano.

COMÉRCIO EXTERIOR
Maior abertura comercial e busca de acordos regionais de comércio em todas as áreas econômicas, com ou sem a companhia do Mercosul. 

PROGRAMA REVISTO
Em entrevista ao jornal ‘O Estado de S. Paulo’, o presidente da Fundação Ulisses Guimarães, Moreira Franco, adiantou alguns pontos que estão sendo analisados no programa. Ex-governador do Rio e ex-ministro em duas ocasiões no governo do Dilma Rousseff, Franco é próximo a Temer e coordena a ampliação do programa. 
Segundo Moreira, há um consenso na revisão de subsídios, entre eles, o uso do FGTS, a fundo perdido, para financiar o ‘Minha Casa Minha Vida’. “Isso precisa ser enfrentado antes que vire um grande problema: estão levando o FGTS ao limite”, disse Moreira.
Na área da educação, o Pró-Uni, programa para universidades privadas, seria estendido ao Ensino Médio. Já o Pronatec se tornaria mais seletivo. O Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) teria regras mais rígidas. O SUS também sofreria uma reforma.

Segundo o jornal ‘Estado de S. Paulo’, o combate à desigualdade social será mantido, mas vai se concentrar nos 10% mais pobres, que vivem com menos de US$ 1 dólar por dia. 




Tudo isso para devolver o comando aos banqueiros e a empresários, que por incompetência, faliram e precisam voltar “às tetas” do governo.


As nossa reservas internacionais irão servir para isso.


Para Jessé Souza, impeachment é mentira das elites que foi adotada pela classe média !



O Jornal de todos BrasisPara Jessé Souza, impeachment é mentira das elites que foi adotada pela classe média

Da CUT
Para presidente do Ipea, linha de frente do golpe não percebe que defende armadilha

por Luiz Carvalho


Misture no mesmo caldeirão complexo de inferioridade, o chavão de que o Brasil é um lugar de corrupto e dê às pessoas uma causa que não é delas, mas parece ser uma batalha justa e capaz de ‘limpar’ um país. Pronto, está construído um cenário favorável à manipulação e que resultará, ironicamente, num golpe contra os direitos de quem o defende.

A avaliação é do presidente do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Jessé Souza, que na última sexta-feira (8) recebeu o Portal da CUT para uma entrevista.

Para ele, a construção desse cenário de luta pela moralidade envolve um trabalho sedutor e constante dos meios de comunicação, que só podem ser combatidos por movimentos organizados a partir das bases.

Esta semana o ataque da mídia será feroz, carniceiro! Não vao ter golpe!

Sem dúvidas, esta semana, a mídia canalha irá produzir toda a sorte de mentiras e falcatruas contra: DILMA, LULA e o PT.
Não perderá tempo em investir factoides.
Um deles já está circulando pela internet.
É um que diz que "milhões estão sendo gastos para barrar o impedimento de DILMA".
Falácias!
Bem ao gosto da FACÇÃO CRIMINOSA ORGANIZAÇÕES GLOBO.
Irão às última consequências para tentar destituir DILMA.
Não vão conseguir.
Por isso o povo brasileiro ORGANIZADO, não vai sair das ruas.
E, depois, vamos exigir a prisão de Cunha e seus asseclas.

Funcionário fantasma, irmão de Jair Bolsonaro recebia R$ 17 mil por mês da Alesp

Renato Antônio Bolsonaro era listado como assessor especial do deputado André do Prado

Do R7
 
 
Renato (à esquerda) já foi candidato a prefeito de Miracatu (SP) Reprodução/Facebook
O irmão do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), Renato Antônio Bolsonaro, foi exonerado nesta quinta-feira (7) do cargo de assessor especial do deputado estadual André do Prado (PR) após ser considerado funcionário fantasma na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo).

A informação, revelada em reportagem exibida pelo SBT, destaca que Bolsonaro era remunerado com um salário de R$ 17 mil mensais. A apuração mostra ainda que ele trabalhava vendendo móveis na cidade de Miracatu, no interior de São Paulo, enquanto deveria estar na Alesp.

Em 2012, Bolsonaro concorreu ao cargo de prefeito da cidade de Miracatu, a mesma na qual foi localizado pela reportagem. Na ocasião, ele obteve 25,08% dos votos válidos e não conseguiu se eleger.

Procurado pela rede de televisão, o deputado Jair Bolsonaro disse desconhecer a situação e ainda deu uma bronca no irmão.

— Se meu irmão praticar algum crime, fizer alguma besteira, é problema dele. Não vai ter nenhum apoio. Ele que se exploda.

A musica tema da Democracia! Não vai ter golpe!





Vermelho

Fafá de Belém

A cor do meu batuque

Tem o toque, tem o som da minha voz

Vermelho, vermelhaço

Vermelhusco, vermelhante

Vermelhão



O velho comunista se aliançou

Ao rubro do rubor do meu amor

O brilho do meu canto tem o tom

E a expressão da minha cor

Vermelho!



A cor do meu batuque

Tem o toque, tem o som da minha voz

Vermelho, vermelhaço

Vermelhusco, vermelhante

Vermelhão



O velho comunista se aliançou

Ao rubro do rubor do meu amor

O brilho do meu canto tem o tom

E a expressão da minha cor

Meu coração!



Meu coração é vermelho

Hei! Hei! Hei!

De vermelho vive o coração

He Ho! He Ho!

Tudo é garantido

Após a rosa vermelhar

Tudo é garantido

Após o sol vermelhecer



Vermelhou o curral

A ideologia do folclore

Avermelhou!

Vermelhou a paixão

O fogo de artifício

Da vitória vermelhou



Vermelhou o curral

A ideologia do folclore

Avermelhou!

Vermelhou a paixão

O fogo de artifício

Da vitória vermelhou