Etchegoyen identifica o homem da CIA no Brasil!

Brito: tá vendo, ele existe!

publicado 19/06/2017
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Reprodução/Tijolaço
O Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito no Tijolaço:

Onde está a CIA no Brasil? Perguntem ao General Etch


Pelo Twitter, João Augusto de Castro Neves, diretor da badalada consultoria Eurasia, pergunta se o general Sérgio Etchegoyen, todo poderoso chefe do Gabinete de Segurança Institucional de Michel Temer, “tirou a cobertura” do chefe do posto da CIA, a Central Inteligence Agency, serviço de espionagem mundial do governo dos EUA.

E publica a agenda pública de Etchegoyen no último dia 9, onde se prevê um encontro com Duyane Norman, que ocupa este posto na Embaixada, embora lá não seja identificado entre os officers da representação diplomática norte-americana aqui.

Chequei e a agenda é exatamente essa, e você pode conferir aqui.

O velho Brizola costumava perguntar, para quem não cria que os nossos amigos ciáticos andavam por aqui: Onde está a CIA?

Agora, eu poderia dizer: Governador, dá uma ligada para o general Etchegoyen, que é gaúcho como o senhor, que ele sabe o endereço, telefone e até o nome do chefe local…

Bancos têm proteção que frigoríficos não tiveram: MP abre brecha para acordo entre bancos com o BC

Delação de Palocci, que pode atingir bancos, ficaria em sigilo com nova lei

Do JB Online

Foi publicada na última quinta-feira (8), no Diário Oficial, a Medida Provisória 784, que autoriza o Banco Central a fechar acordos de leniência com pessoas físicas e jurídicas do sistema financeiro. 

A medida permite que bancos negociem acordos de delação com a autoridade monetária a partir de agora, mesmo que estejam envolvidos em investigações criminais, como a Operação Lava Jato.

A nova lei surge em meio às avaliações em Brasília de que a operação pode começar a atingir diretamente as instituições financeiras. Nos bastidores políticos, comenta-se que a possível delação do ex-ministro Antonio Palocci, em negociação com o Ministério público, poderia atingir grandes bancos que atuam no país. No entanto, com a nova lei, o Banco Central teria a liberdade de manter sigilo sobre crimes confessados pelas instituições e seus gestores.

Em abril, Palocci sinalizou ao juiz Sérgio Moro que teria conteúdo para “dar mais um ano de trabalho” para a investigação. O ex-ministro disse ao juiz que, quando ele quiser, pode apresentar as informações.

O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima questionou fortemente a MP. Na avaliação dele, a lei pode proteger bancos eventualmente acusados na investigação. O procurador afirmou que o tema deveria ser regido por projeto de lei, não havendo motivo para a urgência da publicação.

Com a publicação da MP, as regras entram em vigor imediatamente. Para o procurador, uma possível explicação para o uso da medida pode ser a necessidade de resolver algum “problema específico”. Ele teme que, com a implementação do texto, órgãos como a MPF e a Polícia Federal nem sequer sejam informados sobre acordos, o que impediria qualquer eventual investigação criminal.
Ex-ministro da Fazenda, durante depoimento, afirmou que tem conteúdo para "mais um ano de trabalho" para a Lava Jato: delação pode ser prejudicada após publicação de MP
Ex-ministro da Fazenda, durante depoimento, afirmou que tem conteúdo para "mais um ano de trabalho" para a Lava Jato: delação pode ser prejudicada após publicação de MP

BNDES x JBS, a verdade. Por Luciano Coutinho

luciano
Luciano Coutinho, presidente do BNDES nos governos Lula e Dilma, mostra com números que o financiamento com compra de participação acionária que permitiram a expansão da JBS não apenas foram negócios regulares como deram ao banco lucros de cerca de R$ 3 bilhões.
Leia o artigo que ele publicou no Valor:

A instabilidade política provocada pelas delações da JBS colocou em foco a atuação do BNDES e de sua subsidiária de participações acionárias, a BNDESPar, durante minha gestão.
Devemos distinguir o debate substantivo quanto ao papel a ser desempenhado por um banco de desenvolvimento da ação oportunista dos que lançam dúvidas sobre a lisura do BNDES para desconstruí-lo.

Por isso, mais uma vez, devo deixar claro que nos nove anos em que estive à frente do BNDES fui testemunha de processos marcados por rigor técnico e impessoalidade. 

Tive o privilégio de presidir uma instituição que, por lei, segue orientações estratégicas de governos, mas faz isso com base em sólida governança, decisões colegiadas, excelência profissional, efetividade e transparência. Seu corpo técnico é íntegro e exemplar. As operações de participação acionária da BNDESPar, incluindo as da JBS, seguiram os procedimentos devidos, sem ingerências externas.

Com mais de 40 anos, a BNDESPar não é uma jabuticaba. Banco Mundial, BID e países como Alemanha, Japão, França, Itália, Coreia e China têm empresas similares de participação acionária. A missão dessas, em geral, é capitalizar empresas nacionais, fortalecer o mercado de capitais e administrar carteiras de valores mobiliários com perspectiva de longo prazo.

De 2007 a 2014 a BNDESPar gerou R$ 23,8 bilhões de lucro para o BNDES. Em 2015, por conta da forte queda dos preços do petróleo, seguiu as normas de prudência contábil e reavaliou as ações da Petrobras, implicando resultado negativo de R$ 7,6 bilhões. 

Ainda assim, de 2007 a 2015 acumulou lucros de R$ 16,2 bilhões. Ao seguir à risca as regras de mercado, a BNDESPar precifica sua carteira de forma conservadora, sem inflar resultados.

Relevante registrar que a BNDESPar não dependeu de aportes do Tesouro. Ao contrário, entre 2007 e 2015 gerou caixa líquido de R$ 23,2 bilhões para o Sistema BNDES. Seus recursos próprios foram e têm sido aplicados a custo de mercado, sendo inteiramente falsa a versão repetida por críticos de que operou a “preço subsidiado” ou “custo zero” para sócios de empresas investidas.

Não é verdade que a BNDESPar não recicla sua carteira. Ela vende com lucro e faz caixa para reinvestir. 

Entre 2007 e 2015 vendeu nada menos que R$ 42,2 bilhões. Precifica os investimentos (isto é, calcula o valor justo de ativos) usando metodologia consagrada pela teoria financeira, com critérios, parâmetros e taxas de desconto rotineiramente praticados pelo mercado.

Em 2016, a BNDESPar tinha investimentos em 23 setores e mais de 280 empresas (diretamente ou via fundos). A diversificação permite diluir riscos de um investimento específico e analisar o desempenho sob a ótica de carteira, não isoladamente. O BNDES também tem sido fundamental para o desenvolvimento da indústria de fundos. 

Além de ter promovido o private equity, a BNDESPar foi pioneira no apoio a startups por meio dos fundos de capital semente (Criatecs), assim como fomentou os de venture capital. Ao fim de 2015, tinha 40 fundos em carteira, com 145 empresas investidas.
Ações da JBS não deram prejuízo, mas retorno expressivo ao banco, que financiou 1,7 mil empresas do setor.

Em relação à JBS, conforme as últimas demonstrações financeiras disponíveis, a lucratividade das operações para a BNDESPar estava em cerca de R$ 3 bilhões. Grosso modo, o valor compara os R$ 8,1 bilhões investidos (R$ 5,6 bilhões em JBS e R$ 2,5 bilhões em Bertin) com: R$ 457 milhões recebidos a título de dividendos, R$ 521 milhões de prêmio de debêntures, R$ 4 bilhões das vendas de ações realizadas e o valor das ações em carteira no total de R$ 6 bilhões (21,3% do capital da JBS) em 31/03/2017. Outra informação importante: embora expressivo, o valor de R$ 8,1 bilhões representou 2% dos desembolsos do banco entre 2007 e 2010, mesmo período do apoio à empresa.

Críticos do investimento na JBS omitem o fato de que a grande maioria das operações contou com recursos privados, e que em sua expansão a companhia valeu-se de expressivos financiamentos de bancos comerciais e emissão de títulos de dívida no mercado internacional.

Há, ainda, a alegação incorreta de que o banco concentrou seu apoio a frigoríficos na JBS, em detrimento dos pequenos. 

A verdade é que entre 2005 e 2017, os desembolsos do BNDES para empresas e cooperativas do setor de abate e fabricação de produtos de carne atingiram R$ 17,1 bilhões, a mais de 1.700 tomadores.

Recapitulando: diferentemente do que vem sendo dito, o BNDES não usou recursos subsidiados nas operações de participação acionária na JBS; estas não deram prejuízo, mas retorno expressivo; o apoio somou valor relevante, mas proporcionalmente pequeno em relação ao conjunto das operações; o BNDES atendeu não só a JBS, mas a milhares de companhias de todos os portes, com um volume de recursos superior ao destinado àquela empresa.

Infelizmente, informações distorcidas tentam amparar a tese de que o BNDES não deve atuar em renda variável. Mas não há dúvida de que essa atuação é desejável. 

Isso porque diversos projetos têm riscos que exigem o reforço do capital, impondo limites mais rígidos de alavancagem, ou seja, de financiamento via empréstimos. Ser acionista possibilita ter, como contrapartida ao risco, participação nos lucros e ganhos com a valorização da empresa, em vez de apenas os juros cobrados.

Entre 2008 e 2011 esteve em vigor a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), que identificou oportunidades de internacionalização em setores competitivos. Naquele momento, as commodities estavam em alta, o real valorizado e o valor de empresas estrangeiras depreciado pela crise.

Foi nesse contexto que se intensificou a atuação do BNDES no setor de carnes, o que já ocorria desde os anos de 1990. 

A internacionalização de grupos nacionais era objetivo desafiador: visava criar novos espaços de lucratividade, expor os grupos à competição internacional e desenvolver atividades mais nobres e complexas (inovação, logística, marketing etc).

Também não se pode esquecer a atuação do BNDES/BNDESPar pós-crise financeira internacional: a ação de apoio a empresas golpeadas por prejuízos violentos oriundos de operações com derivativos cambiais. 

Junto com o mercado de capitais e bancos comerciais, o BNDES estruturou saídas para que as operações das companhias se mantivessem. Não houve escolha voluntariosa de “campeões”, mas ação coordenada e bem-sucedida com o sistema financeiro privado para debelar a crise através de consolidações.

Em resumo, é necessário olhar com objetividade para os resultados do BNDES em renda variável. Também é preciso cautela e, sobretudo, justiça. Não podemos permitir que o BNDES seja injustamente acusado por erros que não cometeu e nem que ataques oportunistas logrem enfraquecer e mutilar a instituição.
Luciano Coutinho, economista, é professor convidado do Instituto de Economia da Unicamp e presidente do BNDES entre 2007-2016. Publicado originalmente hoje, no Valor Econômico.

STF precisa se "desacorvadar" e anular impedimento de DILMA!

A foto é antiga, mas a covardia é a mesma!
O envolvimento de TODOS os que estavam a pedir o impedimento de DILMA, com as falcatruas descobertas pelo PGR e pela republiqueta de Curitiba, além da prisão dos chefes e articuladores do golpe fica claro que já passou da hora do STF se "desacorvadar" e anular o impedimento.

A prisão, hoje, de Henrique Alves, definitivamente põe a nu o golpe. As articulações entre partidos foi mera formalidade. O que se queria, mesmo, era travar o PT e por LULA na cadeia. Não conseguiram e, a questão da JBS ter saído das mãos da republiqueta de Curitiba, e ter ido parar nas mãos de Janot, fez com que tucanos et caterva fossem indiciados e presos, também.

Para completar o "desacovardamento", é preciso, além de anular o impedimento, autorizar a prisão de Aécio Neves e Temer. Será fechar com chave de ouro e mostrar à sociedade o verdadeiro papel do STF: guardião da democracia, sem olhar a bandeira partidária.

Como disse, passou da hora!

Pesquisa “secreta” pós Joesley mostra Lula eleito em 1º turno


lula sobe
O Blog obteve informação de que há uma pesquisa “secreta” que teria sido feita pelo Ibope e que estaria circulando pelas catacumbas do golpe. Essa pesquisa estaria por trás das campanhas da mídia por eleições indiretas ou pela continuidade do mandato de Temer.

Segundo a fonte do Blog, essa pesquisa mostra que os últimos fatos políticos que ocorreram no país fizeram Lula disparar de vez nas pesquisas. E a explicação que me foi dada está abaixo.

Após o tonitruante 17 de maio, quando o país tomou conhecimento das falcatruas de Joesley Batista com Michel Temer e Aécio Neves, teria ocorrido uma reviravolta política no país.

Até aquele dia, e desde as delações de executivos da Odebrecht – e, depois, de Renato Duque e Leo Pinheiro (OAS) –, Lula e Dilma foram colocados no olho do furacão.

Apesar de, inicialmente, após as delações da Odebrecht, políticos de todos os partidos terem sido denunciados, Lula ganhou um espaço absolutamente desproporcional na mídia. O Jornal Nacional, à frente de todos, tratou de apagar menções a tucanos e a peemedebistas de alto escalão e centrar fogo no ex-presidente.

Chega 17 de maio e explode a bomba Joesley. Não foram só o Aécio Neves e Michel Temer que tiveram suas máscaras arrancadas. Os partidos deles e o próprio golpe parlamentar contra Dilma Rousseff foram desmascarados.

A mídia tentou colocar Lula no mesmo balaio de Temer e Aécio, ou PSDB e PMDB, mas a população não está acreditando. A maioria, ao menos.

É o seguinte, caro leitor: essa pesquisa sobre a sucessão presidencial mostraria que, após a bomba Joesley, Lula teria, agora, quase 60% dos votos válidos. Se houvesse eleição direta neste momento, Lula venceria em primeiro turno.

Isso explicaria por que a mídia anda pegando leve com Lula e atacando quem tem que ser atacado pela muito maior gravidade das denúncias que pesam contra esse grupo político. Os golpistas foram arrasados pela bomba Joesley. E Lula foi o grande beneficiado.
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Um país não pode viver em meio à farsa

farsabrasileira
Michel Temer aos correspondentes estrangeiros, chamou a crise política de “desafios acidentais”. 

Há certo gosto pela palavra acidente, que ele já usou ao classificar como “acidente pavoroso” o massacre de presidiários.

Fernando Henrique, duas vezes presidente por eleição direta, enrola-se naquilo que seu primeiro-amigo e sócio, Sergio Motta, chamava de “masturbação sociológica“.

O mercado das delações, com a dolce vita concedida aos Batista – que continuarão, aliás,  sendo bilionários sem a empresa, que será, como eles mesmos planejavam, internacionalizada ou, para ficarmos na linguagem de açougue, “porcionada”- segue em alta temperatura, na base do “dede um e leve dois”.

O outro mercado, o financeiro, apóia a queda de juros que não caem, porque a inflação baixa, arrastada pela brutal recessão do país, num país que “subvive”, com uma legião de 14,2 milhões de desempregados.

A política passou a ser dos novos “grandes partidos”, o PPF (Partido da Polícia Federal), o PMP, do Ministério Público, e do PSTF, que teme ser dominado pelo gilmarismo

O Partido de Curitiba, que já teve dias melhores, serve agora  apenas para perseguir Lula e acalmar Cunha.

E assim viramos uma república carnavalesca, sem rumo, embriagada pelos escândalos, fantasiada de moralismo e correndo o risco de levar umas borrachadas do guarda Bolsonaro e suas agressivas milícias.

Os fracos espasmos de lucidez, que pedem uma eleição que reorganize o país pela vontade popular – no instante em que não se tem mais líderes por ela legitimados – são chamados por essa gente de “golpismo”, porque exigem emendar a Constituição, o que, claro, só é admissível para restabelecer a escravidão.

Um país imenso, rico, com uma população imensa condenada ao atraso e à brutalidade está dedicado a bisbilhotar, grampear, delatar.

Quase dá para ouvir a voz da Elis Regina, cantando para nossas elites políticas e econômicas: o Brasil não merece o Brasil…

Pensando melhor, antes vinha: “Do Brasil, S.O.S. ao Brasil”.

Fernando Morais: novo golpe dentro do golpe põe tucanos no poder e tira Temer



Publicado no Nocaute.
Por Fernando Morais.
Atenção movimentos sociais e lideranças populares: os golpistas estão rascunhando um golpe dentro do golpe para salvar a pele (não o cargo) de Michel Temer, formar um governo de maioria tucana e jogar por terra a campanha por eleições diretas já.
Um grande acordo da Casa Grande começou a ser costurado no último sábado em uma reunião “social” ocorrida no Palácio do Jaburu. Participaram do encontro, além de Temer, o general Sérgio Etchegoyen (ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional), os ministros Aloysio Nunes (Relações Exteriores), Bruno Araújo (Cidades), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidencia) e o governador de São Paulo, Geraldo Alkmin. Para disfarçar, Marcela Temer recebeu em outro ambiente do palácio as esposas presentes. Por meio de mídia eletrônica o encontro foi acompanhado à distância pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Os principais termos do acordão são os seguintes:
  • Temer deve sair logo, para evitar a cassação pelo TSE e a eventual convocação de eleições diretas já para presidente da República.
  • Esvaziar a Operação Lava Jato.
  • Formar um governo de maioria tucana, no qual Henrique Meirelles seria substituído no Ministério da Fazenda por Armínio Fraga.
  • Garantir o silêncio de Eduardo Cunha com a preservação da liberdade de sua mulher e sua filha.
  • Controlar a delação de Palocci, que se torna irrelevante com o acordão.
Como o plano não contempla todos os problemas dos golpistas, há dúvidas sobre como solucionar algumas questões-chave e sobre a mesa ainda há obstáculos a serem superados:
  • Oferta de anistia aos crimes de Caixa 2, com o que livrariam a pele, entre outros, de Moreira Franco, Eliseu Padilha e demais congressistas que fazem parte da “lista de Fachin”. Com isso os golpistas imaginam neutralizar o ex-presidente Lula e seus familiares, que seriam beneficiados pela medida.
  • Não há consenso a respeito do nome que seria eleito indiretamente com a saída de Temer. O mais cotado parece ser mesmo o ex-ministro Nelson Jobim. O lançamento informal pelos tucanos do nome do senador Tasso Jereissati teria sido apenas uma cortina de fumaça, um “boi de piranha” previamente acordado com o político cearense.
  • Ainda não se conseguiu solucionar o “problema Rodrigo Maia” e a fórmula legal para oferecer garantias a Temer após sua saída – seja ela indulto, perdão ou salvo-conduto.
Aparentemente não há objeções maiores ao acordão por parte das Forças Armadas – aí incluídos os oficiais da reserva, que não mandam mas fazem barulho.

Recado da Belinha













Menino Aécio, mas quequicêfoifazer, garoto!

Cê num sabe que nunca se guarda tanta prova contra si mesmo. 

Puxa, quando começou tudo isso, menino, cê podia queimar tudo. 

Rasgar, tocar na privada, sei lá, mas NUNCA, repito menino, NUNCA deixar em seu apartamento ou no seu gabinete.

Onde cê tava coma a cabeça, garoto?

Você achava que, ninguém iria atacar tucanos, né?

Que tudo isso que taí, era só contra o PT, não foi?

Só pode ser isso. 

Você xingava, Dilma, LULA e o PT. Chamava eles de ladrões. 

Aparecia toda hora no jornal nacional, falando horrores...no entanto cê deixava "um rabo enorme" pros outros pisarem.

Onde cê tava com a cabeça, garoto?

E ainda por cima, deixou Andreazinha, sozinha e abandonada até ela ser presa. 

Que coisa horrorosa ela fichada, com foto e tudo.

Menino, o que cê vai fazer agora?

Olha, a Belinha aqui tem um conselho. 

Se retrate. Peça desculpas ao povo brasileiro de tudo o que é besteira que cê falou. 

Inclusive aquela depois de perder as eleições...cê sabe, né? Aquela que não ia deixar ela em paz (como não deixou).

Bem, fica bem viu! Cê num faça besteira nenhuma, hem! Essa história de suicídio é pra quem é fraco. Cê aguenta bem tudo isso. 

Cê é forte, é saudável, é rico...pode muito bem ir pra outro país, igual aquele menino do Manhattan Connection fez....aquele que chamou LULA de anta. 

Fique bem, viu!

De uma pessoa que tem pena docê:
Belinha !

Ps: olha só o que cê deixou pra trás...menino!


A força só leva à crise e a salvação de Temer é aceitar que acabou. Por Fernando Brito


Uma besta
Publicado no Tijolaço.
POR FERNANDO BRITO

A escalada de insanidade que o Brasil está vivendo tem seus remédios em duas coisas que a direita não quer aceitar.

A primeira é que se não havia antes condições políticas e legitimidade para aprovar as reformas trabalhista e previdenciária, agora isso é impossível e fazê-las adotar á força nos levará a confrontos de dimensões incalculáveis.

Nem se discute se são necessárias, nesta ou naquela direção ou neste ou naquele grau. Mas está evidente que não se pode fazê-las em um clima de ditadura, congressual que seja.

A segunda é que não parece um nome de consenso – que todos concordam ser a única saída imediata para o afastamento de Michel Temer – porque não há homem neste país que seja capaz de unir o Brasil.

Mas há uma ideia, sim, que só não é unânime porque os grupos conservadores e o “mercado” ainda se aferram à ideia exposta cruamente por Henrique Meirelles: “com Michel ou sem Michel, as reformas têm de sair”.

Tão grave quando o “fundamentalismo de mercado” é o “fundamentalismo judicial”. A finalidade da lei e da Justiça é a de preservar direitos e  solucionar conflitos. 

Se, numa casa conflagrada, no mesmo momento, quisermos examinar e julgar cada ato, pequeno ou grande, de cada um dos moradores, nada sobrará de pé.

Nada, até que surja um tirano que, à força, restabeleça a ordem, mas sem justiça alguma, porque só a sua vontade prevalecerá sobre as ruínas.

Se Michel Temer quer deixar o Planalto com um mínimo de dignidade e não ser chutado de lá, só tem um caminho.

Que não é chamar o Exército, mas chamar eleições, retirando as reformas que propôs ao Congresso, deixando ao novo governo, eleito, a decisão de levá-las em frente ou não, e de que forma.

Infelizmente, parece ser um gesto grande demais para um homúnculo como ele, que vive num mundo de dissimulação e golpes de esperteza e vaidade mediocre.

Dificilmente terá esta compreensão, embora seja a única coisa, a esta altura, que tornaria sua morte política digna e preservaria seu cadáver do vilipêndio inevitável que virá de sua derrubada.

Delcídio delata Lava Jato: meganhas do golpe estão celebrando acordos ilegais com o governo americano

Escrito por , Postado em Redação
No Brasil 247
INTERROGADO PELO DEPARTAMENTO DE JUSTIÇA DOS EUA
Ex-senador contou nesta segunda-feira 22 ao juiz Sergio Moro que prestou depoimento ao Departamento de Justiça Americano (DOJ) este ano para responder questões relacionadas à Petrobras e à Operação Lava Jato; segundo ele, o depoimento foi solicitado pelo DOJ diretamente ao STJ e aconteceu em Campo Grande; Delcídio do Amaral comentou ter achado “estranho” que representantes do governo norte-americano não tenham aparecido na sessão que, estava “esvaziada”
22 DE MAIO DE 2017 ÀS 21:55 // 247 NO TELEGRAM Telegram // 247 NO YOUTUBE 
Daniel Isaia – Correspondente da Agência Brasil
O ex-senador Delcídio do Amaral contou nesta segunda-feira 22 que prestou depoimento ao Departamento de Justiça Americano (DOJ) este ano para responder questões relacionadas à Petrobras e à Operação Lava Jato. 

O relato foi feito nesta tarde, durante audiência na 13ª Vara Federal de Curitiba. Delcídio depôs como testemunha de acusação em um dos processos que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o ex-senador, o depoimento foi solicitado pelo DOJ diretamente ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) brasileiro e aconteceu em Campo Grande. “Eu simplesmente mostrei ao longo da audiência que o processo que eu respondo é por obstrução de Justiça, então eu não tinha os detalhes que a própria Operação Lava Jato já investigou, já tomou conhecimento”, relatou.

Delcídio também disse que achou “estranho” que representantes do governo norte-americano não tenham aparecido na sessão que, segundo ele, estava “esvaziada”. 

Ele contou que o depoimento foi acompanhado apenas por um juiz, um representante do Ministério Público Federal (MPF) e por advogados da Petrobras.

Ainda segundo o ex-senador, as perguntas feitas durante o depoimento abordavam assuntos sobre os quais ele já havia respondido na delação premiada celebrada com o MPF. “Todos nós ficamos numa saia-justa danada nessa audiência, porque afinal de contas ninguém entendeu direito porque aquilo aconteceu lá em Campo Grande”, afirmou.

O relato de Delcídio foi feito após a defesa de Lula perguntar se ele havia celebrado algum acordo judicial com autoridades norte-americanas. O ex-senador revelou detalhes do depoimento solicitado pelo DOJ, mas negou que tenha feito qualquer acordo.

Defesa de Lula protesta
No fim da tarde de hoje, pouco depois da audiência em Curitiba, a defesa de Lula emitiu uma nota assinada pelo advogado Cristiano Zanin Martins. 

No texto, ele afirma que as informações relativas ao depoimento de Delcídio ao DOJ estavam restritas ao conhecimento do MPF e da Petrobras.

“Sonegadas, portanto, à defesa, revelando a existência de um aparente processo paralelo, que veio a público apenas em função dos questionamentos feitos”, diz a nota.

Martins afirma, ainda, que a audiência de hoje “provou o caráter frívolo da acusação, que é parte de uma estratégia de lawfare com o único objetivo de prejudicar a atuação política de Lula”.

O depoimento prestado pelo ex-senador Delcídio do Amaral em Curitiba é parte do processo em que o MPF acusa Lula de receber vantagens indevidas da Odebrecht. 

A força-tarefa afirma que o ex-presidente foi beneficiado na compra de um terreno para a construção do Instituto Lula e de um apartamento no mesmo edifício onde ele vive, em São Bernardo do Campo.

Na mesma audiência, foram ouvidas mais duas testemunhas de acusação: o ex-executivo da Toyo Setal, Augusto Ribeiro; e o ex-presidente de Engenharia da Camargo Corrêa, Dalton Avancini.

Lobista da JBS ofereceu “aposentadoria” a Temer de até R$ 1 milhão por semana durante os próximos vinte e cinco anos

De Amoral Nato

Érika deu as primeiras pistas da ligação da Rodrimar com Temer, no porto de Santos, que a revista Veja expôs
Da Redação, com Garganta Profunda*
A mídia brasileira não é apenas ideologicamente contaminada. É, do ponto-de-vista de apuração, ruim.
Tudo o que ela faz, do ponto-de-vista “investigativo”, é republicar os documentos produzidos pelo Ministério Público ou pela Polícia Federal. São os vazamentos.
Como diria Caco Barcellos, é o “jornalismo declaratório”, que não consegue ligar dois pontos.
Isso é tarefa para o Garganta Profunda, que não pode se identificar para não perder o emprego.
Depois de correr os olhos pela íntegra dos documentos da Operação Patmos, nosso veterano colega foi direto ao ponto central, ou seja, àquele que pode demolir a carreira de Michel Temer e colocá-lo na cadeia.
Está no documento Ac 4315, volume 2, que reproduzimos no pé do post.
Trata-se dos acertos entre o lobista Ricardo Saud, da JBS, e o deputado federal Rodrigo Santos da Rocha Loures (PMDB-PR), indicado por Michel Temer a Joesley Batista, da JBS, para representá-lo.
Com R$ 30 milhões, a JBS ajudou a financiar a eleição de Eduardo Cunha à presidência da Câmara dos Deputados — ou seja, abriu caminho para a derrubada de Dilma Rousseff.
Depois da conversa gravada entre Michel Temer e Joesley Batista, na calada da noite, no Palácio Jaburu, o lobista Saud passou a pressionar o deputado Loures a resolver pendencias financeiramente importantes que a JBS tinha junto ao governo federal.
    1. No CADE, Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o pleito da JBS para comprar gás diretamente da Bolívia, sem intermediação da Petrobras, o que segundo Joesley Batista custava a ele um prejuízo de U$ 1 milhão por dia.
    2. Um crédito de R$ 2 bilhões que a JBS teria sobre o PIS/Cofins de exportação na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
O deputado Loures, intermediário de Temer, trabalhava informado de que o lobista da JBS fazia pagamentos para calar a boca de dois delatores em potencial que poderiam derrubar o governo Temer, o doleiro Dilson Funaro e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.
Loures trabalhava consciente de que ministros importantes do governo Temer poderiam ser afastados assim que se tornassem réus no Supremo Tribunal Federal — tudo isso aparece nos diálogos gravados.
O lobista Saud explorava essa instabilidade: prometia a Loures um negócio de longo prazo, que poderia render a Temer uma “aposentadoria” de até R$ 1 milhão por semana durante 25 anos.
Ricardo Saud, provavelmente estimulado pelo fato de que já “trabalhava” como delator da Procuradoria Geral da República, tentava o deputado Rodrigo Loures a receber dinheiro vivo o mais rapidamente possivel.
Era uma forma de permitir à Polícia Federal que “produzisse” provas.
Por isso, é preciso ter cuidado: o lobista pode ter feito promessas absurdas justamente por saber que as provas produzidas por ele mais tarde incriminariam Temer e sua turma.
É preciso debater, inclusive, se esse tipo de “pegadinha” é juridicamente aceitável.
Saud, agora livre, leve e solto nos Estados Unidos, comparecia aos encontros com sua Maserati. Um automóvel que, novo, sai por cerca de R$ 700 mil.
Como se vê no diálogo acima, o lobista Saud tenta fazer com que o deputado Loures, o representante de Temer, receba a propina em dinheiro vivo, não através de notas fiscais frias, que acarretariam o pagamento de impostos.
O tal Edgar, mencionado no diálogo e ainda não identificado, é mencionado como alternativa para receber os pagamentos semanais.
Entregas já haviam sido feitas, anteriormente, ao coronel aposentado da PM João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, amigo do peito e suspeito de ser laranja de Temer.
Porém, o coronel já estava “queimado”. Tinha aparecido na imprensa por conta da estranha participação da empresa dele, a Argeplan — que não tinha nenhum conhecimento no ramo — numa concorrência vitoriosa em projeto da Eletronuclear, em parceria com uma empresa holandesa.
No diálogo acima, o deputado Loures comunica ao lobista da JBS que o coronel Lima não pode mais receber dinheiro vivo.
Sugere como alternativa um xará de Ricardo Saud, que ambos haviam encontrado durante uma entrega anterior.
O lobista da JBS diz que não gosta do tal Ricardo, mas que não se importa com quem for buscar a semanada desde que as entregas aconteçam no estacionamento do Instituto Germinare, uma escola bancada pela JBS nas proximidades da marginal do Tietê, em São Paulo.
Ricardo Saud é professor lá. Diz que o dinheiro vivo poderá inclusive ser entregue sob peças de carne, como se alguém fosse apanhar uma encomenda.
O deputado diz que vai conversar com o tal Edgar e oferece duas opções ao lobista para a entrega do dinheiro: Edgar ou Ricardo.
Eles também mencionam um certo Celso, que seria de integral confiança de Michel Temer.
A notícia do Valor Econômico mencionada no diálogo diz respeito a uma possível delação premiada de Eduardo Cunha.
Quanto ao valor da propina, ele depende do PLD, o Preço de Liquidação das Diferenças, uma medida do mercado de energia.
Se o PLD estiver entre 300 e 400 por semana, a propina paga será de 500 mil reais por semana.
Se o PLD estiver acima dos 400, Temer receberá R$ 1 milhão semanais.
É uma forma de incentivar Temer a atender o pleito da JBS, que produz energia em sua termelétrica de Cuiabá.
Quanto mais Joesley lucrar vendendo a energia da termelétrica, mais Temer e sua patota receberão.
Para Joesley lucrar, é preciso que ele compre gás diretamente dos bolivianos ou que feche um contrato de 25 anos com a Petrobras a preço de gás “camarada” para tocar a termelétrica.
No diálogo acima, o lobista da JBS revela que prefere entregar o dinheiro ao tal de Edgar.
“O problema é o seguinte, a gente já fez muito negócio lá com o Ricardo e com o Celso… bom se é da confiança do chefe, não tem problema nenhum…”, diz o homem da mala da JBS.
Fica definido que, se a entrega for na escola — e não na sede da JBS, que também fica na marginal — qualquer um indicado pelo deputado pode pegar o dinheiro.
Mas, quem é o tal Ricardo?
Trata-se, segundo a Polícia Federal, de Ricardo Mesquita, da empresa Rodrimar, baseada em Santos.
Mas, o que exatamente isso tem a ver com Michel Temer?
No final do ano 2000, um processo de separação tumultuou a vida do então deputado federal Michel Temer.
Érika Santos, em união estável com Marcelo de Azeredo, dirigente da Codesp, a Companhia Docas de Santos, pleiteou uma pensão de R$ 10 mil mensais depois da separação. Foi um divórcio litigioso.
Marcelo havia sido indicado para o cargo por Michel Temer.
Para garantir seu pleito, Érika retirou do computador do ex-marido informações sigilosas. Numa planilha, descobriu que as propinas obtidas em negócios do porto eram assim divididas: 50% para Michel Temer, 25% para o coronel Lima e 25% para Marcelo de Azeredo.
Pelos cálculos feitos a partir dos dados registrados no computador, Temer teria recebido ao menos R$ 2,7 milhões em propinas nos negócios do porto.
Deste total, R$ 500 mil teriam sido pagos pela Rodrimar, a mesma empresa agora indicada pelo deputado Rodrigo Loures para receber as semanadas de Temer.
É justamente por isso que a Polícia Federal fez buscas tanto na Argeplan, em São Paulo, quanto na Rodrimar, em Santos.
É o caminho para revelar o propinoduto que abasteceu a ascensão do político medíocre que é Temer, desde quando passou a mandar no maior porto do Brasil, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Ruim de voto, mas bom de acertos obscuros nos bastidores, por perto da meia noite, como ficou demonstrado no encontro com Joesley Batista no porão do Palácio Jaburu